Boas histórias e conexões

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Um Cântico para Leibowitz – Ciência

  “…E então, padre, eu quase peguei o pão e o queijo.  – Mas você não pegou?  – Não. – Então não houve pecado por ação.  – Mas eu quis muito, tanto que até senti o gosto.  – De propósito?… Continue Reading →

O Conto da Aia – Olhos/Vigilância

“O resto das mulheres esta sentada de pernas cruzadas no tapete, há uma porção delas, todo mundo deste distrito deve estar aqui. Devem haver vinte e cinco, trinta, nem todo Comandante tem uma Aia: algumas das Esposas têm filhos. Que… Continue Reading →

Memórias Póstumas de Brás Cubas – Delírios

“Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio; faço-o eu, e a ciência mo agradecerá. Se o leitor não é dado à contemplação destes fenômenos mentais, pode saltar o capítulo; vá direito à narração. Mas, por menos curioso… Continue Reading →

Anna Kariênina – Magnetismo (Parte 1)

“Logo depois do jantar, veio Kitty. Ela conhecia Anna Arcádievna, mas muito pouco, e nesse dia foi visitar a irmã não sem um certo temor de como a receberia aquela dama da sociedade petersburguesa, a quem todos tanto elogiavam. Mas… Continue Reading →

O Estrangeiro – Existencialismo

“Pensei que bastava dar meia-volta e tudo estaria acabado. Mas atrás de mim comprimia-se toda uma praia vibrante de sol. Dei alguns passos em direção à nascente. O árabe não se mexeu. Apesar disso, estava ainda bastante longe. Parecia sorrir,… Continue Reading →

O Som e a Fúria – Dentro das mentes

“Ouvi as pessoas falando. Saí pela porta e parei de ouvir, e fui até o portão, onde as meninas passavam com as sacolas de livros. Elas olhavam para mim, andando depressa, viradas para trás. Tentei dizer, mas elas seguiram em… Continue Reading →

Fahrenheit 451 – Conhecimento Marginalizado

  “A mão de Montag se fechou como uma boca, esmagando o livro com selvagem devoção, com descuidada insanidade, junto ao peito. Os homens lá em cima lançavam braçadas de revistas para o ar poeirento. Elas caíam como pássaros abatidos… Continue Reading →

O Olho Mais Azul – Almas dilaceradas

“Cá entre nós, não houve cravos-de-defunto no outono de 1941. Na época pensamos que era porque Pecola ia ter o bebê do pai dela que os cravos-de-defunto não cresceram. Um pequeno exame e muito menos melancolia nos teriam provado que… Continue Reading →

O morro dos ventos uivantes – Triângulo amoroso

“Eu devo me casar com Edgar Linton tanto quanto mereço estar no céu. E se aquele homem perverso lá em cima não tivesse feito Heathcliff descer tão baixo, eu não pensaria duas vezes. Seria degradante para mim me casar com… Continue Reading →

O papel de parede amarelo – paternalismo

“Às vezes tenho uma raiva irracional de John. Estou certa de que não era tão sensível antes. Acho que isso tem a ver com meus nervos. Mas John diz que, se me sinto assim, acabarei perdendo o autocontrole – portanto,… Continue Reading →

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